quarta-feira, 18 de abril de 2007

O Jovem Silvério



Quando o 4º Grupo esteve em Canacassala na protecção à Junta Estradas de Angola,passou-se
este episódio delicioso :
Estava o Silvério,o 1º Cabo Amadeu e julgo que o Alburqueque de guarda à noite num determinado posto,na segurança ao acampamento.
O Fur.Cruz vai efectuar a ronda e o Silvério estava
a dormir(era ele que pertencia estar bem acordado e de vigia) tira-lhe a arma,leva-a à tenda aonde estava
o alferes Pereira (comandante do grupo) e volta imediatamente ao posto e acorda o pessoal,aì o Silvèrio fica em pânico e o cabo Amadeu muito "bravo" porque a arma era a dele (dado a mesma ser
de cano reforçado-FN) e começou logo a dizer que "matava" o pobre do Silvério por ter deixado roubar a arma.O Fur.Cruz diz ao Silvério para de manhã se apresentar ao alf Pereira, e chama o Amadeu até à
tenda,e diz-lhe que a arma estava "bem" e entrega-lhe a dele (Cruz) e para voltar para o posto e nada dizer ao Silvério.
De manhã o mesmo apresenta-se ao alf Pereira e diz: meu alferes uma arma è muita cara?
aí o alf diz porquê? È que eu tenho umas fazendas na terra e mandava vender para pagar a arma,perante esta resposta o Cruz e o Pereira tiveram que se rir com a santa ingenuidade do
Silvèrio," levou" meia dúzia de reforços (sentinelas) e o assunto morreu por ali.
Se o facto fosse participado oficialmente o Silvério ia mesmo a Tribunal Militar.